Aos 68 anos, o funcionário público Rui Miranda Chaves resolveu soltar as lembranças do baú e trilhar os caminhos da criação literária, buscando na ficção as veredas da vida real. É assim, com a humildade de criador e a mansidão de caráter que ele estreia na literatura. "Veredas: Poemas e Causos", são isto mesmo: poemas, causos e contos. A obra será lançada nesta quinta-feira, às 19h30, na Academia Imperatrizense de Letras.
Com 50 anos de Imperatriz (completam-se em dezembro) e 36 anos como servidor da Câmara Municipal, Rui Miranda nasceu em Jenipapo dos Vieiras, então município de Barra Corda. Quando tinha quatro anos, a família mudou-se para Grajaú, exatamente para a Fazenda São Francisco, às margens do rio Grajaú, no sertão maranhense.
"Os causos, os contos das veredas, da estrada real e imaginária, são da gente sertaneja, das ladeiras, das serras, dos montes, da natureza, dos bichos", conta o autor.
"Os poemas, estes são da inspiração, da fonte da natureza humana, dos amores, da paixão, dos beijos e da troca de carinhos", emenda, tímido e calmo, sentado em sua mesa de trabalho.
O prefácio do livro é de outro contador de causos, um saudosista entusiasta das estórias e histórias do povo do interior, o vereador José Carlos Soares Barros, presidente da Câmara de Imperatriz. "Muitos não compreendem que a história de cada pessoa é feita mesmo das coisas simples, dos fatos corriqueiros da vida, das lembranças e das idealizações, sempre ricas", escreve ele sobre a obra e o autor.
A obra, de 113 páginas, do catálogo da Ethos Editora, tem coordenação editorial do imortal da Academia Imperatrizense de Letras, o poeta, escritor e editor José Ribamar Silva, e do editor Rafael Silva.
A capa é do premiado artista plástico e pintor Ton Neves.
SERVIÇO
SERVIÇO
"Veredas: Poemas e Causos"
Ethos Editora
113 páginas
Lançamento: 19h30, Academia Imperatrizense de Letras
Ethos Editora
113 páginas
Lançamento: 19h30, Academia Imperatrizense de Letras
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