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O aniversário de dona Dina.

O aniversário de dona Dina


Raimundo Primeiro


Sete filhos, todos crias de uma lutadora. Seriam oitos, mas o Carlos Alberto partiu (para o céu), ainda novinho, com meses de vida. Dona Dina, guerreira, sim, frágil, a exemplo de todas as mulheres. Contudo, de uma arrebatadora força, pois, desde que a conheço, a senhora tem, a exemplo de minha tia, Lindaura, seguido os ensinamentos de Deus.


Todos nós, obviamente, temos pecados; somos pecadores, mas, também, humanos. Seres humanos na verdadeira acepção do termo. Erramos? Sim! Entretanto, seguindo sempre a direção do acertar. Sempre querendo e buscando o bem!


Muitas vezes. O que deve ser levado em consideração, para quem tem coração, amor verdadeiro para com o próximo, é o perdão, o confiar que um amanhã pode ser possível. Enfim, que, além das adversidades, existe um Deus que sabe perdoar e, sobretudo, amar. Assim, tem sido dona Dina. Assim, tem de ser o ser: humano!


Amor capaz de superar o maternal? Só o de Deus. Mas o amor de mãe é imensurável, inigualável, que não se pode desacreditar, indescritível. Uma mãe é capaz, inclusive, de enfrentar um animal selvagem, um leão e/ou uma onça, para defender o seu filho. A sua cria! Coisa inexplicável, mas com registros de casos reais.


Independentemente do cunho religioso, a reunião familiar é, sim, de incontestável relevância. Fundamenta, inexoravelmente, o pilar central que sustenta a família.


Adinê dos Santos – ou simplesmente Dina, a dona Dina –, nasceu para fazer o bem. Baiana, mas imperatrizense de coração, pois aqui chegara ainda jovem.

Dona Dina, mãe, cada vez mais quero teus afagos, teu amor. Sabes, não consigo, jamais, esquecer, assim como fazia quando minha avó materna, a mineira Ana, era viva: cair, quando criança, abruptamente na tua cama.


Que tempos! Época das goiabeiras e das laranjeiras. Havia até um pé de lima (laranja lima), lá no quintal de nossa casa. Reminiscências!


Já no quintal da vovó Ana, tamarindo. Na varanda da casa dela, porém, um frondoso pé de cajá. Dava vistosos e gostosos frutos. Lembro-me, mãe, como se fosse hoje, ali, na avenida Getúlio Vargas, Centro da Grande Imperatriz. Que tempos que não voltam mais! Que saudades!


Dona Dina, minha razão, meu xodó. Meu bem querer. Assim, pedaço da cereja do bolo que ainda terei de cortar na jornada pessoal e profissional em curso. Mãe, tenho orgulho de tê-la como mãe, aliás, uma mãezona!


Dona Dina, minha inspiração, meu êxito. Concluindo: setes seres, frutos de um só ser. E que ser! De razão! Teus filhos!


Dona Dina, meu tudo!


Mãe, dona Dina, hoje, dia do teu aniversário, meu principal e verdadeiro presente será um sorriso. Diz à máxima que “o sorriso é o idioma do amor universal, qualquer um entende”.

Dona Dina, a propósito, lembro Provérbios 31:28-29: “Seus filhos se levantam e a elogiam; seu marido também a elogia, dizendo: Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera”.

Adinê é um conjunto numa única pessoa. Pessoa cujas ações cada vez mais surpreendem. Dina, todos a chamam assim, carinhosa e orgulhosamente.


Dona Dina pode permaneça assim: Atuante, ativa, sempre administrando com a sua característica, nossas vidas e a nossa casa, já que Clarice Lispector ressalta que “à medida que os filhos crescem, a mãe deve diminuir de tamanho. Mas a tendência da gente é continuar a ser enorme”. Nossa mãe, apesar da estatura é grande. Uma extraordinária mulher!


Trago a baila o que lembra Júlio Dantas: “Pode secar-se, num coração de mulher, a seiva de todos os amores; nunca se extinguirá a do amor materno”.


Nossa mãe, dona Dina, aniversaria na data da Proclamação da República do Brasil. Portanto, um dia superespecial. Uma mulher independente, a frente do seu tempo.


Parabéns, dona Dina!

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