Radialista, duas datas. Missão: informar e entreter
Por Raimundo Primeiro
Ser radialista, é viver, todos os dias, sensações diferentes, divulgando os acontecimentos que marcam a comunidade na qual se encontra inserido, ou seja, fazendo a voz rouca que vem das ruas ganhar projeção, chegando até aos canais competentes e, ao mesmo tempo, ao conhecimento das autoridades.
O radialista é um permanente observador e difusor das ações inerentes ao dia a dia da sua cidade. Muitos deles com programas jornalísticos, informando e denunciando. Outros, entretendo, por meio de programas musicais e humorísticos. Todos, enfim, com o propósito de irradiar o melhor, através das emissoras nas quais atuam.
O Dia do Radialista era comemorado em 21 de setembro, mas, em 2006, passou a ser lembrado no dia 7 de novembro, data de assinatura de uma lei federal.
Ser radialista é, muitas vezes, ser artista, compositor, cantor, poeta; intelectual. Ou, simplesmente, um cantador do povo. Parafraseando Caetano Veloso, “uma lembrança forte é minha mãe ouvindo rádio, cantando e me ensinando a amar a música brasileira”.
Minha mãe, Adinê, conhecida por dona Dina, também ouve rádio. Gosta dos programas religiosos e informativos. Ser radialista, é, indubitavelmente, interagir-se com os ouvintes. Antes, por intermédio das cartas. Hoje em dia, porém, por meio das mensagens eletrônicas.
O advento da Internet possibilitou um infinito mundo "radialisticamente" falando.
O rádio, apesar de tudo, ainda permanece vivo.
Sou um apaixonado por rádio. Ouço diversas emissoras de rádios e, igualmente, admiro vários radialistas.
Lembro do tempo que passei pelas rádios Imperatriz, Nativa, Cultura, Karajás e Capital (em Imperatriz); Cultura e Marcone FM (em Açailândia).
Parabéns, colegas radialistas de Imperatriz e região!
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